Espelho Amigo
Encarado e bem de frente:um só imenso abismo!
Sinto-me nobre, porém sou tão pobre ao refletor
entre eu e ele a distancia que separa é o idealismo
Que se tal qual a música , som orquestra e cantor.
Mas acabrunhado que sigo pois na vida a saudade
Tamanha, que cruel inferioriza este meu ser pobre,
Seguindo nas sarjetas onde até mesmo as calçadas
Do destino; Ingrato a façanha num viver de nobre!
Que olhando o passado que nos amores se ficaram,
Deixando-me a dor que trás a cruel fantasia ,inerte.
Dos amores em que tanto diziam que apaixonaram,
Das imagens por onde não falha,ela apenas inverte.
Do refletor o que admirado por mim por sincero ser,
Destemido diz a verdade a que o homem não aceita;
Juvenis empossam de tudo e no que pensam em ter
sendo que no inútil,ou quase,que sua imagem ,deita!
Se ignorar o tempo, quando cobrado se faz tão caro,
Em que mergulhado em trevas ou no nosso triste eu;
Porém apenas depare com o espelho um amigo raro;
Notará então de quanto tempo nesta vida se perdeu!
Barrinha.7 de julho de 2008 24;00
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 08/07/2008