Carícias
Convoco-te,flor que minha e que as loucuras quão proporcionas,
Acaricias-me e atormentas o que mais aprecio em teu corpo belo
Tua feição o semblante amoroso ,teus olhos aos meus emocionas
Trás o que de mulher, compõe-no exuberas quando em ti Rabelo
E dos teus fogosos carinhos domado sou ,aos teus seios me atrevo,
seguro pelos teus braços corda que apenas tem cotovelos,as mãos
Agarram-me e bramas tremulante e sem queixumes amor sublevo
Que nos teus amores,nas ingratas dores tudo te dá,a doce paixão!
Em que venham os teus pés por eu caminhar ao longo que tão belo;
A mim cansativo mas a tu relevante e mestra domadora incansável!
Conheces na caça a que fulguras não importa de se que haja libelo
O teu domínio sabe o que podes fazer se achares que incontrolável.
Mas ousando te cruciar ponho em doces e queixosos ,meros afagos!
Sinto sentires que dos céus delícias carrega; quando te vem elevar
Nos murmúrios incontroláveis,sinto ter da paixão a dor o embargo
Onde deixas exangues e sem sentido,vertendo lagrimas e a beijar
Mas o cansaço que chega e sem perceber nos deparamos deitados
Porque já horas que passaram e o descanso permitiram acordasse!
E tal qual a tigre,que quando encontrada no cio se faz tanto amada
Que sinta no esgotamento nos dias curtos quando o cio, abastar-se!
Você mulher que o semblante belo, estatura mediana e seios fartos
Tens-me a te querer por mais e mais e querer-te é o que mais quero,
Busca-se no lamaçal o amor em que conferes,o ideal dos teus tratos
Carícia lhe dá,que em retorno tenha mais,pois afeto nunca exagera!
Barrinha, 02 de julho de 2008 21:30
Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 02/07/2008