"Cruéis Desenganos"
O que tenho eu de funesto que vens me encarar
Derramando lágrimas sem medida, diz teu amor.
Se eu choro por amor sorris me vens a açaimar
Da tua vida, dos teus olhos e sorrisos a minha dor!
Dependentes, tristes, chorosas e amargas acaricio,
Ainda lacrimosos olhos,miro e me vêem acender
Fazendo sentido, amando, amado num amor vadio.
A dor só as conhece à quem de amor veio sofrer!
Entre lagrimas e risos, nesta saudade que presente,
Leva-nos a viver em leque de enormes desenganos
Eu não quero ter nos meus lamentos, concorrente...
Ignoro a vida dos que me dão sentimento profano
Extingo enfermo do viver sensibilidade atraente
Porém à teus pés, mar e pecados, desejos insanos!
Barrinha,25 de junho de 2008 19:51
antonio israel bruno
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/06/2008
Alterado em 26/06/2008