Luzes que se apagam..
Luzes que se apagam ao romper da aurora,
Aurora que se chega a própria luz trazendo
Num caminhar sem tropeços e demora
Arrasando ao que o homem vai fazendo.
E na tênue esperança e amarga sugestão,
Num leque aconchegam os raios todos
Num clima de tristeza a luz alta então,
O meio dia chega ,qual chega a água ao lodo.
A luz do viver que a humanidade depende
Que em brio celestial torna aos entes,Deus
Pois com Ele na vida tudo se tem e aprende
E ensina-nos por considerarmos filhos seus.
Como a gruta que no seu interior escuro é,
E mesmo ao clarão do sol ela permanece
Mostrando ao homem que a sabedoria a fé,
Escudo maior que com AMOR nos oferece.
Dádivas nos vem e ao peito adormece,
Não temos a coragem de a mão nos dar...
Carregara a cruz pelos nossos pecados e
E até as prece...Vem dos nossos lábios olvidar !
Em murmúrios e lástimas seguimos a caminhada
Esquecendo que o amargor que a vida proporciona
Seguimos contra mão a cruel e infeliz jornada;
Sermos juizes e numa injustiça que ao pobre impressiona.
Os olhos do homem que são guias errantes
Que o luminar aos poucos se cegada
Numa trégua este pobre caminhante
A luz apagando para a pátria do nada.
Barrinha 24 de junho de 2008
Antonio israel bruno
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 24/06/2008
Alterado em 25/06/2008