Dos nossos erros
No pesar da minha vida, a soluçar insistiu...
A deixar cair as lágrimas,sem parar...
No semblante de um amor que despediu,
As gotejantes lágrimas que retratam meu olhar.
Mas a queda disto que muito sabe o sentimento,
que apaixonado nada via e nada vê quem está;
Pois o amor uma dádiva,apaixonar um sofrimento...
São dois em apenas um só coração a descompassar !
Na beleza em que os vaga-lumes nas noites apresentam
As luzes que aparecem num pisca-pisca sem fim
O clarão da lua,no horizonte a que quando se desponta,
Mas,ainda há uma luz!há flores,rosas e jasmim!
Mas nas mágoas tantas que ao caboclo cerra o seu eu,
Vê no desespero,no amor,no saque que lhe é feito...
Que por ventura se à ele fosse concedido um apogeu,
Buscaria nas trevas o que lhe fora roubado; o direito!
Propicia num conjunto entre amor,e seres...
Entre a tristeza e o morrer do caboclo os sonhos !
O vaga lume que a ele indica direção ou parecer
Para mim é dor em que triste me decomponho!
São os tristes vaga-lumes que cruzam no espaço
A luz que o sertão a muito reclamou! Das mãos de Deus
As teve e com orgulho...choram seus filhos,sentindo palhaços!
Por vil brutalidade,extinto a natureza pelas mãos de ateus!
Gemem os filhos ,choram os pais e idosos sofredores;
Que buscaram na orgia e a luz que vidas concedeu;
De vã ilusão,pela ganância, ou soberba,somos devedores...
Do planeta ao fim ...porque dele, muitos empreendeu!
Barrinha, 28/05/08 - 00;23
Antonio Israel Bruno
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 28/05/2008
Alterado em 28/05/2008