Que é de as lágrimas tão sofridas em que dizias
Impossível viver sem meu eu bem junto a ti?
Se das quedas que sofrestes e que sentias
A dor dos tombos as mesmas foram; as senti!
E nesta máscara que afeta sentimentos loucos
Nas loucuras elevaram a paixões desfiguradas
Vêem-me aos queixumes e reduzido aos poucos
Vêem-me na angústia imortal quão censurada...
E desfaleço em dores febris quanto sofrível
Quanto amargo é o fel que alimenta as dores;
Sofrimento que em lágrimas vertidas; horrível!
Drama que a vida as representa por cores
Que nos olhos vertidas ao nada é visível
Somente sofrendo sente súbitos amores!
Barrinha 19 de outubro de 2013 13; 30
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 19/10/2013
Alterado em 21/01/2014
