Antonio Israel Bruno

Eu choro tua partida e a minha quem chorou?A tua marcou-me a vida,a minha de quem marcou?

Textos


COMO É DOÍDO

É doído!

Como é doído, como triste é o bater forte esta amargura,
Que retrata o passado que conheci tenho pena dos novos
Num vendaval que ao meu sentimento busca em agruras
Que falta em esclarecimentos,alma vazia sente os povos.

Como é doída a dor da lembrança em que mais me culpo,
Que amargamente do passado não vivo dele,mas dependi,
que as farturas que sem veneno,hoje só a memória ocupa,
Sendo na mesa trazidos em que tão prazerosamente colhi!

Do rio que formoso e límpido ao fundo notava as pedras,
E areia branca num colorir especial,peixe em abundancia,
Se água suja e já está baixo o seu nível;Ah água;!medras!
Se falhos,não importam,se não importam por ignorância!

A dor do não ter filmado,as enchentes que assolavam,dói!
Passei despercebido sem imaginar que saudade é um reio.
A humanidade só pensa nas moradias belas que constrói;
dor da natureza:Tiramos sem no futuro pensar;estará feio!

Do podermos imaginar que o nosso fim esteja por rondar,
Ainda melancólico,como é doído dar imediata despedida
Trazer à natureza o tudo que tiramos é com Deus brincar!

Barrinha 16 de outubro de 2008 -.-.- 10 22
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 16/10/2008
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